sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

EXPOSIÇÃO MÁRIO AMÉRICO NO SESI DE BOTUCATU

Mário Américo na concentração Brasileira na Suécia 1958

Quem acompanhou as sete Copas do Mundo realizadas entre 1950 e 1974 certamente se lembra de Mário Américo (1912-1990). Após desistir de ser músico e lutador de boxe, ele se tornou o mais antológico massagista do futebol brasileiro. A vida profissional de Mário é revisitada na mostra Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira, com curadoria de João Kulcsár. A exposição estará no SESI Botucatu, de 4 de março a 12 de abril.

Fotografias, objetos pessoais e uma linha do tempo relembram fatos que marcaram o futebol brasileiro nas décadas de 1950, 1960 e 1970 – contextualizando o período em que Mário Américo acompanhou a seleção brasileira.

O público terá ainda a oportunidade de conferir um vídeo produzido especialmente para a mostra: com depoimentos inéditos de ex-jogadores que fizeram história, entre os quais Rivellino, Pepe e Zé Maria.

Mário Américo transformou a figura do massagista no mundo futebolístico, que passou a ter reconhecimento. Os jornalistas tinham que mencionar o nome de Mário nas legendas das fotos dos jornais, pois ele sempre aparecia no registro oficial do time”, destaca João Kulcsár.

Além de acompanhar o Brasil em sete mundiais, Mário Américo trabalhou na Portuguesa, no Vasco e no Madureira. Em sua trajetória, cuidou de alguns dos grandes craques do esporte, como Pelé, Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.

Lembrado com carinho por todos os ex-jogadores com quem trabalhou, ficou conhecido como “mãos de ouro” por recuperar atletas apenas com uma massagem forte – em um período em que a medicina esportiva ainda não contava com recursos avançados em tecnologia.

Mário transcendeu sua função de massagista e foi parte fundamental na história do futebol brasileiro, uma testemunha dos anos dourados da nossa seleção. Esperamos, com esta exposição, resgatar um pouco de sua trajetória e importância”, finaliza Kulcsár.

SERVIÇO
Espaço Galeria SESI/SP
Exposição Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira

Local
: SESI Botucatu – r. Celso Cariola, 60. Eng. Francisco
Alvará: n º 99.261.201.232 vencimento dia 31/07/2019
AVCB: nº 109.132 vencimento dia 31/07/2017
Período expositivo
De 4 de março a 12 de abril de 2015 – de segunda a sexta das 8h às 17hInformações e agendamento para visitas educativas pelo telefone (14) 3811-4474
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria do Sesi-SP 



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

YOUTUBE KIDS PARA ANDROID e iOS, MAS NÃO PARA O BRASIL


O Google lançou o YouTube Kids, uma plataforma especialmente pensada para as crianças, na última segunda-feira (23). O aplicativo lançado para Android e iOS oferecem diversas funções de busca, vídeos, interatividade e uma interface colorida para os pequenos usuários. No entanto, a função está liberada por enquanto apenas nos Estados Unidos, deixando o Brasil de fora desse lançamento.

Controle dos Pais
Os vídeos vêm direto do YouTube tradicional, mas o usuário não tem acesso a tudo o que está lá. Só o que a Google escolheu com ajuda de um bocado de pais fica disponível para as crianças assistirem. Dessa maneira, não há mais o risco de seu filho começar a navegar na plataforma vendo a Galinha Pintadinha e terminar em vídeos de “proibidão”.

A interface é bem diferente do que vemos no app do YouTube tradicional. Há apenas quatro categorias de conteúdo pelas quais as crianças podem navegar e uma ferramenta de busca, que permite digitar ou ditar palavras-chave para procurar vídeos.

Se você achou a ideia interessante, é possível fazer o download gratuito para Android e iOS. Contudo, tentamos testar o app e, por enquanto, ele não pôde ser instalado em nenhum de nossos dispositivos, o que denuncia um possível bloqueio de região.



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

LUGARES ASSOMBRADOS DE SÃO PAULO


Um canal brasileiro no YouTube lança, nesta sexta-feira (13), uma série de cinco vídeos que mostrará as histórias dos locais considerados mal-assombrados de São Paulo, misturando fatos por trás de tragédias e com as lendas que rondam esses lugares até os dias de hoje.

O primeiro episódio do #SPAssombrada, do Lenda Urbana, será sobre o Edifício Joelma. Em fevereiro de 1974 , um incêndio no prédio matou 188 pessoas. Um sobrevivente, Mauro Ligere, e o jornalista aposentado Afanasio Jazadji, que participou da cobertura da tragédia, aparecem no vídeo.



Entre esta sexta-feira 13 e a próxima, que acontecerá em março, o Lenda Urbana irá divulgar videos com duração média de 7 minutos sobre o Castelinho da rua Apa, o Cemitério da Consolação, a Capela dos Aflitos e o Edifício Martinelli.

"Já tinha vontade de fazer essa série desde 2010, quando cheguei a gravar dois capítulos. Porém, como havia dificuldade de entrar nos lugares por causa do tema, eu não levei a ideia adiante", afirmou, Daniel Pires, produtor multimídia e cofundador do Lenda Urbana.

Em pouco mais de um ano de existência, o canal conseguiu mais de 800 mil visualizações e 16 mil inscritos. Quinzenalmente, a equipe, integrada também por Leandro Botelho e Almir Bonfim Jr, divulga um vídeo de terror com histórias fictícias. Os trailers são publicados no YouTube com uma semana de antecedência.

As chamadas da série foram gravadas na sede do YouTube em São Paulo, com apresentação do personagem Milho Wonka, um dos ícones do terror na internet.

Fonte: INFO

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A CULPA NÃO É DO BANHO


O Brasil é um dos países mais ricos em água do mundo. Com cerca de 13% de toda água doce do planeta. Mas o maior consumidor de água no país é o agronegócio (72%), que tem a produção voltada para exportação de soja, carne bovina e suína. Para se ter uma ideia, só em 2013, o agronegócio gastou 200 trilhões de litros de água, o equivalente a 200 Sistemas Canteira cheios. O governo e a imprensa tentam colocar a culpa apenas na natureza pela falta de chuva para encher os reservatórios e tenta colocar sob a população a responsabilidade de solucionar o problema da economia de água. Mas a verdade é que o uso doméstico equivale apenas a 6% do consumo de água no país. 

Não faltaram avisos sobre a possibilidade de uma crise hídrica. Em São Paulo, por exemplo, faltou investimentos que não foram realizados para não diminuir os lucros dos empresários acionistas da SABESP. Um serviço essencial à população foi entregue à privatização e aos lucros dos seus acionistas e, hoje, a distribuição de água no país atende (bem) mais aos interesses do agronegócio do que as necessidades da população.