domingo, 1 de novembro de 2015

INTERNET PARA TODOS FORNECIDA POR BALÕES


Com as tecnologias de direção autônoma e dos óculos inteligente (Google Glass) em fases mais avançadas de desenvolvimento, o Google anunciou a chegada de um novo projeto que parece sair de contos de ficção científica: expandir o acesso à internet com o uso de balões.

A iniciativa foi anunciada pelo Google na última quarta-feira (28). De acordo com a gigante de Mountain View, o Projeto Loon tem sido desenvolvido para levar uma internet de alta velocidade a locais pouco acessíveis, principalmente em países do hemisfério sul que hoje apresentam uma infraestrutura cara e limitada, oferecendo transmissão de sinais de internet de alta velocidade a partir de grupos de balões que sobrevoam a Terra a cerca de 18 mil metros de altura.

Vale notar que o número de aparelhos celulares ultrapassa o da população na Indonésia, com 319 milhões de celulares. Porém, a grande maioria não se conecta à rede. Os motivos: dificuldade para arcar com os custos ou mesmo por habitarem locais remotos, onde não há qualquer acesso à internet.

Agora, após a realização de testes na Nova Zelândia e na Austrália, bem como em algumas áreas de difícil acesso do Brasil e da Califórnia, o próximo país a receber o Projeto Lonn é a Indonésia. No país, apenas um quinto da população está online, com isso, os balões que funcionam como torres, poderão colaborar com a população para o acesso à internet. De acordo com a agência americana de inteligência, somente 42 milhões de pessoas, de uma população de 250 milhões, conta com acesso à internet no país asiático.

O Google estuda construir um “anel de balões” que voarão ao redor do mundo utilizando somente as correntes de ventos estratosféricos. Uma comunicação com os balões, feita a partir de um centro de controle, irá mantê-los alinhados e próximos para oferecer uma cobertura ideal.

Já os usuários no solo, estes usarão uma antena especial para se conectar diretamente com os balões. De acordo com o Google, a internet será oferecida por provedores locais que também estariam conectados a rede computacional através de uma antena.


Fonte: Projeto Loon

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